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Kaleidoscope

por Alda Telles, em 31.10.10











Obrigada, @IsabelTCruz

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Se calhar não vale a pena baixar impostos

por Alda Telles, em 31.10.10


 


Este é um dos eternos dramas dos governos: quando baixam impostos, ninguém o sente (até porque na maioria das vezes as empresas não reflectem essa baixa nos preços ao consumidor); quando aumentam, baixam nas sondagens.


 


No caso da administração Obama, o caso é mais grave: baixou as taxas sobre os rendimentos da classe média, está a recuperar o investimento que fez para salvar os bancos nacionais e tem a economia a crescer há quatro trimestres.


 


E no entanto, uma recente sondagem da Bloomberg revela que, em véspera das mid-term elections, a maioria dos eleitores americanos acha que os impostos subiram, que os biliões injectados nos bancos nunca serão recuperados e que a economia está em contracção.


 


Mais grave, larga maioria da população de rendimento médio, a mais beneficiada pela redução das taxas e aumento das deduções fiscais (com alívios fiscais na ordem dos 400 dólares anuais por pessoa) não reconhece estas medidas. Até 43 por cento dos que votaram nos democratas têm esta percepção errada.


 


A culpa parece ser, como sempre, da comunicação. "It does not matter much if you make change, if you do not communicate change", diz uma analista que realizou o estudo.


 


Na realidade, em clima de crispação social e política, e em ambiente de luta eleitoral, é muito difícil combater ideias negativas. Por muito que se explique, as pessoas só ouvem aquilo que querem ouvir. Por isso, no que aos impostos respeita, mais vale fazer aumentos mais substanciais de uma vez do que proceder a sucessivos pequenos aumentos pontuais. É a triste vida da política.

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Day Break

por Alda Telles, em 30.10.10

 









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Ruídos ensurdecedores

por Alda Telles, em 30.10.10


 


"If we amplify everything we hear nothing." Jon Stewart, dirigindo-se aos media no Rally to restore Sanity, que juntou hoje dezenas de milhar de pessoas em Washington, contra a raiva e o medo que parece estar a dominar o clima social e político numa América em véspera de eleições.

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The 500 million dollar photo

por Alda Telles, em 30.10.10


 


Saiu carota, esta fotografia.


 


Não se podia pedir um patrocínio do OE2011 à Blackberry?


 


(Foto retirada daqui)

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Spell

por Alda Telles, em 30.10.10










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Vigília orçamental

por Alda Telles, em 29.10.10


 


Borges sugeriu, os fiéis responderam.


 


Obrigada Emídio Fernando.


 

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"i" em inglês diz-se ai, ai ai

por Alda Telles, em 29.10.10


 


 


Eu sei que o dia ainda não acabou, mas António Granado dá uma boa sugestão.

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Tudo está no (con)texto

por Alda Telles, em 29.10.10























A nova campanha da Chevrolet, que falcao aqui referiu ontem, deu polémica em menos de 24 horas.


Segundo a Advertising Age, a tagline "Chevy runs deep" caiu mal. Dizem os críticos que não posiciona a marca e que "runs deep" soa a coisa sexual ou "diagnóstico de dermatologia". Os responsáveis pela campanha defendem-se e dizem que a tagline deve ser avaliada no contexto de toda a campanha.


Como não tenho esse apuramento semântico, gosto da campanha, da imagem vintage, a celebração de uma marca que faz parte da história e do património cultural americano.


Deixo aqui dois dos cinco filmes para fazerem o vosso juízo.

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Aforismos de Madison Avenue

por Alda Telles, em 29.10.10


 


A série Mad Men, muito apreciada por este colectivo, investe agora no Content Marketing. Dia 16 de Novembro é lançado nos Estados Unidos o livro "Sterling's Gold: Wit & Wisdom of an Ad Man", um chamado publishing gimmick assinado pela personagem interpretada por John Slattery.


 


Aparentemente, o livro será uma colecção de aforismos de Roger Sterling, como "When a man gets to a point in his life when his name's on the building, he can get an unnatural sense of entitlement." Uma dica muito dirigida aos egos insuflados do mundo da publicidade e da comunicação.

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