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Num dos muitos textos escritos nas últimas semanas a propósito do tal fado do licenciado desempregado (o de João Duque no Expresso foi de uma frescura surpreendente), não pude deixar de sorrir com este trecho de Luís Nazaré no Jornal de Negócios:
Há os lugares comuns que dizem que uma diferença de 28 anos condena à partida uma relação. Na minha opinião, o que condena uma relação são os lugares diferentes.
Foi esta a justificação de Madonna para, há cerca de um ano, terminar o seu passeio com o promissor brasileiro Jesus Luz (na foto em cima, uma imagem da produção fotográfica que fizeram os dois ainda no tempo da epifania).
Ou Madonna não viu a luz ou cometeu um enorme pecado. Eu vou ali ao Confession e já volto.
"Ou os deputados trabalham fora de horas ou ou o calendário não chega para realizar a eleição na data prevista", explica a jornalista Susana Barros no blog de política da Antena 1.
Como diz o blogmate lpm, é capaz de ser melhor fechar a oficina. O PSD não conseguiu horas extraordinárias dos seus assessores e decidiu pôr em causa o modelo da ERC na véspera de eleições, ou seja, da relegitimização dos orgãos.
Será que o programa do PSD também vai ter de recorrer a horas extraordinárias?
Qaddafi the Queen - Designed by Ahmad Sabbagh, calligraphy by @Alazaat
(via Maria João Pires, no Twitter)
Viniste a mi
Como poesia en la cancion
Mostrandome
Un nuevo mundo de pasion
Amandome
Sin egoismo y sin razon
Mas sin saber
Que era el amor
Yo protegi mi corazon
El sol se fue
Y yo cantando tu cancion
La soledad
Se aduena de toda emocion
Perdoname
Si el miedo robo mi ilusion
Viniste a mi
No supe amar
Y solo queda esta cancion
O António Quintas, no seu blog "The Extraordinary Life of Mr Steed", continua a fazer serviço público com a actualização e análise da evolução da presença dos media nas redes sociais. Os últimos dados ainda estão quentinhos.
Vá, ide lá ao blog agradecer. Para que não perca o entusiasmo e continue a partilhar connosco a sua carolice, que dá muito trabalho.
Arrancou ontem a campanha nacional para o Census 2011 com um filme de televisão que procura sensibilizar os 26 milhões de famílias em Inglaterra e País de Gales para a máxima participação.
Este censo é realizado por inquérito que é distribuído por correio (pode ser respondido em papel ou na internet). A mensagem é "Help tomorrow take shape", uma vez que o principal objectivo definido é a utilização dos resultados para planear o investimento em serviços públicos nos próximos dez anos.
A campanha inclui ainda imprensa, outdoors, eventos e relações públicas.
A primeira fase tem carácter educativo e procura incentivar ao preenchimento do inquérito. Os anúncios de TV e outdoors são completados com um autocarro, que andará em "roadshow" por Londres e outras onze cidades.
A segunda fase, a partir de 18 de Março, quando os questionários começam a chegar a casa das pessoas, inclui três anúncios de "call to action", nos principais canais de TV. A terceira fase, a partir de 7 de Abril, é o último apelo à participação, apoiando os entrevistadores que telefonam para os lares que ainda não responderam.
Uma campanha de "Total Public Engagement" - o público-alvo aqui é toda a gente - que qualquer agência de comunicação gostaria de coordenar.
Ficha técnica:
Bray Leino - agência líder (relações públicas)
Elmwood - Brand design
Four Communications - comunicação
MediaCom - agência de meios
Linstock - relações públicas e public affairs
Nota: Por cá, o Censo 2011 acontece praticamente no mesmo período, entre Março e Abril. Desconheço que campanha estará planeada, mas uma diferença é para já notória: enquanto o Census identifica um objectivo concreto - planear investimento público -, o Censo nacional convida os portugueses a "ficarem na fotografia".
Da edição desta semana do Expresso, onde prosseguem as despedidas de colunistas, destaco a de José Manuel dos Santos, cujas crónicas no Actual (actualmente, "Atual") raramente perdi. Recordo bem a que dedicou à sua mãe, um texto que eu gostaria de ter escrito, e partilhei do seu cansaço em "Estupidez", entre tantas outras deambulações pelas coisas da vida, da arte e da literatura.
Na sua última crónica, deixa a citação impiedosa de Lampedusa e o prenúncio daquilo que sentimos em tantas dimensões da nossa vida: "Nós fomos os Leopardos, os Leões; os que vêm são os chacais, as hienas."
Nota: A senhora da foto (um sublime anúncio da Bulgari), que acarinha os leõzinhos que hão de ser comidos pelos chacais, é Julianne Moore. Deu azo ontem a uma discussão sobre a sua filiação a Roger Moore. Não tem.
A maioria dos bebés são vítimas do estado emocional dos seus pais no momento da escolha do seu nome próprio. Na maioria das vezes, trata-se de honrar um antepassado querido (o meu caso), ou uma celebridade (há muitas dianas que nasceram no início dos anos 90) ou simplesmente de uma moda (houve a das vanessas e dos cláudios, agora a das marianas e dos tomases). Mais raramente, derivam da lobotomia de um ou ambos os progenitores (vide o interessante caso da lyonce viiktoria).
Outro efeito na atribuição de um nome são os grandes eventos políticos. Se bem me recordo, uma criança nascida no 25 de abril de 1974 teve direito a ostentar o sonante nome próprio de António de Spínola.
Vem isto a propósito de uma notícia lida hoje sobre uma criança nascida no Egipto e que recebeu o nome de Facebook. Mais concretamente, trata-se de uma menina de seu nome completo Facebook Jamal Ibrahim. Gosto, soa bem.
Mas o herói da nomenclatura lusa - e mundial - será, sempre e definitivamente - o Dr. Lenine de Jesus (Oliveira).
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