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Soube pelo post "Quem tem medo das agências de comunicação" de Estrela Serrano, no seu blog Vai e Vem, que o ex-meteórico ministro Campos e Cunha, depois de ter falhado a sua carreira de político, decidiu dedicar-se à análise de spin, com a devida proposta de exorcismo dos "spin doctors". Apesar dos termos da análise serem tratados com inegável superioridade por Pacheco Pereira, não consegui deixar de me comover com o seu quixotesco sonho de "um mundo ideal sem agências de comunicação." Poderia o mundo ser melhor? Poderia, mas não seria a mesma coisa.
Quanto à defesa do sector e a explicação desassombrada do papel dos consultores de comunicação, Estrela Serrano fá-lo melhor que qualquer um de nós faria.
Uma das maravilhas das redes sociais é podermos seguir pessoas de quem gostamos e que têm a generosidade de partilhar connosco alguma da sua intimidade. O defesa-central americano do Sporting, Onyewu, fez o favor de postar no Twitter um momento de confraternização com o seu colega Wolfswinkel, o ponta-de-lança holandês que tem brilhado na equipa leonina. Ficamos ainda a saber que Onyewu lhe chama "Mister White Chocolate".
É impressionante a quantidade de informação que se recolhe num único tweet.
O presidente da Mongólia não teve direito a ficar na foto de família da Assembleia Geral da ONU. O da Palestina também não.
«Muita gente quer um Sporting para ontem, mas temos uma equipa para amanhã» – Domingos Paciência.
Isto é o que eu chamo um bom soundbite. Aqui e em qualquer parte do mundo.
Um dos argumentos do marketing (e da sua filha publicidade) é a sua capacidade de antever. Nomeadamente, antever as necessidades dos consumidores e, em consequência, oferecer novos produtos e serviços que não sonhávamos mas sem os quais, rapidamente, deixamos de poder viver.
Já a antevisão de tragédias é um terreno um pouco mais movediço. Mas este anúncio de 1979 da companhia paquistanesa Pia provoca-nos, imediatamente, um arrepio na espinha.
Tirado daqui.
Para assinalar a data (estava em reunião numa multinacional americana quando um telefonema de Nova Iorque acabou com a dita reunião e nos deixou colados à televisão), deixo aqui uma canção pouco conhecida de Leonard Cohen dedicada "àquele dia".
Moçambique acordou ontem com um outdoor que se veio a revelar um desastre de Public Relations.
Organizações feministas, mas não só, revoltaram-se contra a imagem e o slogan que consideram insultuoso para a dignidade humana.
A utilização do corpo da mulher é assunto eternamente polémico e continuamente popular, porque está provado que vende (não só aos homens, mas também às mulheres).
Contudo, no mundo ocidental, a imagem feminina na publicidade tende cada vez mais a ser associada a mulheres livres, activas, com personalidade.
Não acredito que a SABMiller, uma das maiores cervejeiras mundiais, ousasse produzir um anúncio semelhante ao da Laurentina num país fora de África. E também não creio que tenha ponderado que África já não é um colonato do ocidente e que os stakeholders de uma multinacional já não são apenas a pequena elite de governantes.
As conferências de imprensa são dos mais stressantes actos de comunicação. É uma performance em directo, perante uma plateia exigente e com elevado potencial de difusão na televisão e na web.
Problemas de som e de imagem são cada vez mais raros. O êxito depende praticamente todo do interveniente, de quem está a passar a mensagem.
Para maximizar as probabilidades de êxito, as mensagens são testadas e o porta-voz é preparado com sessões de media training.
Mas há situações que são impossíveis de antecipar e controlar. E que se tornam um verdadeiro pesadelo de Public Relations, como esta conferência de imprensa do Rafael Nadal.
Para animar a blogoesfera lusa. Alguns dos residentes do falecido Albergue Espanhol mudaram-se para o Forte Apache. O elenco mantém pesos pesados como Fernando Moreira de Sá ou Adelino Maltez e apresenta novas promessas.
Estreia absoluta hoje às 13:00, aqui. Até lá, look at the trailer:
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