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Finalmente, a semana tuga

por Alda Telles, em 30.10.11


 


Já não era sem tempo Portugal ter a sua própria semana de trabalho e deixar de seguir as semanas de países ricos.


 


O desvario começou com a semana inglesa, terrível conquista de 1961, que libertou os funcionários públicos do trabalho ao sábado à tarde. Como não se reduziu o tempo de trabalho semanal, passaram a trabalhar mais meia hora por dia, de segunda a sexta, para compensar a tarde livre de sábado.


 


Depois veio a imperialista semana americana, dando origem ao que hoje comumente entendemos como fim-de-semana. O horário de trabalho foi sobrecarregado em mais um quarto de hora por dia, de segunda a sexta, para compensar a manhã livre de sábado.


 


Cinquenta anos depois chegamos, finalmente, à semana tuga. É um bom upgrade da semana americana, já que leva com mais duas horas e meia de trabalho semanal, com a vantagem de não ter de compensar nada. Ainda assim tenho para mim que um país, para ser exemplarmente pobre, devia trabalhar também aos domingos.


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Death by Post-It

por Alda Telles, em 19.10.11

 


"Death by PowerPoint" é um clássico problema de comunicação, que diariamente milhares de consultores tentam combater, cortando milhões de caracteres nas apresentações dos seus clientes.


A comunicação política cunha agora uma nova expressão: "Death by Post-it"-

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A brincar, a brincar

por Alda Telles, em 16.10.11


 


O relançamento deste blog, em versão troika, salvo seja, fez ontem um aninho.


Espero ter-me mantido fiel à minha declaração inaugural. Gostava de ver o Tio Óscar mais por aqui.

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Fiquei gelada

por Alda Telles, em 12.10.11

Com este post. O que o Vega diz é que o que eu não quero, não sei, já não lembro, pode ser encontrado daqui a 20 anos, algures na internet, pelo meu filho ou pelo meu neto. Mas as fotografias do 16º aniversário do João, feitos há três dias, os poucos textos que eu escrevi e de que gosto, as mensagens carinhosas e também as secas que trocámos por sms, provavelmente não as conseguirá recuperar.


Ficam as desbotadas fotografias do seu nascimento, em polaroid, e os postais do dia da mãe que ele, até aos nove anos, me escrevia e eu guardei.


E agora vou ali imprimir este post. 


 


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Foi com este soundbite que Henrique Monteiro abriu ontem a sua intervenção num debate em Lisboa sobre saúde e comunicação. A frase gerou algumas reacções no auditório e no twitter, onde o partilhei. Foi entendido como um "mau sinal". Eu acho que foi um bom sinal.


 


Na área da saúde (e aqui falava-se sobretudo em saúde pública) tende a atribuir-se aos jornalistas a responsabilidade de "passar mensagens pedagógicas" sobre comportamentos, tratamentos, e até moldar crenças e percepções. Como Monteiro explicou, "o jornalista é um mediador de informação, não deve vestir o papel de comunicador", não deve aceitar o papel de educar, de "fazer passar uma mensagem". "É errado esperar dos jornalistas que façam formação em saúde. Os jornalistas procuram informação e transmitem-na aos seus leitores. Não são especialistas e, basicamente confiam nas suas fontes. Para passar mensagens, existem os programas da manhã na televisão, que não são feitos por jornalistas".


Com o enorme potencial de discussão que estas declarações podem gerar, sobretudo numa área sensível como a da saúde, acrescentarei que quem deve fazer comunicação são os médicos, com a ajuda de especialistas em comunicação. Estes especialistas em comunicação não são os jornalistas, são técnicos que adaptam, de acordo com objectivos concretos, a informação aos públicos-alvo, definem mensagens, simplificando ou destacando ideias-chave, determinando o momento certo para o fazer e os meios onde o fazer.


E este não é de facto o trabalho de um jornalista, que produz a informação segundo uma agenda de actualidade ou de investigação que não é necessariamente a agenda dos agentes da saúde.


Como ele disse, e eu subscrevo, cada macaco no seu galho.

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Alô, Brasil

por Alda Telles, em 10.10.11

Escrevi um pequeno post, a convite do Paulo Moura, para o blog da Virta, a sua agência de comunicação em São Paulo. Nesta semana, dedicada a Portugal, estarão também Alex Gamela e Pedro Teichgraber. O meu objectivo: dar uma ideia do estado da comunicação empresarial em Portugal aos leitores de um país em que se fundem consultores de comunicação, assessores de imprensa e jornalistas.


 



 

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A homepage da Apple hoje

por Alda Telles, em 06.10.11

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Já cá faltava

por Alda Telles, em 05.10.11

Fica para memória de uma das muitas indignações globalizadas dos nossos tempos...


 


 


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