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Esta frase do editorial de hoje da Sábado resume o essencial sobre posicionamento. Posicionamento não é aquilo que queremos ser ou aparentar, é aquilo que dizem de nós quando saimos da sala.
Nos Estados Unidos já está em exibição nalguns cinemas a "entrevista perdida" de Steve Jobs gravada em 1995 e agora recuperada. A entrevista foi feita para um documentário do canal público PBS chamado "Triumph of the Nerds", mas só passou nove minutos de uma entrevista de 70 minutos.
Este artigo transcreve algumas das frases dessa entrevista consideradas mais interessantes pelo autor.
Destaco esta, pela incrível modernidade: ""The best people are the ones that understand content. They are a pain in the butt to manage but you put up with it because they are so good at content."
Foi esta visão que fez da Apple a love brand que é hoje.
Este jovem é um belíssimo indignado. Não conseguimos contudo apurar se está indignado com a perda de rendimentos em 2012 se por ainda não ter sido convidado para nenhum grupo de trabalho. Em qualquer dos casos, tem toda a minha solidariedade.
Apesar da sua morte já ter sido anunciada, com enterro e tudo, continua a protagonizar spots publicitários da campanha "Rick Perry 2012". O mais recente posiciona o ainda candidato republicano como um "outsider" e a mensagem é o "overhaul" de Washington. A proposta é uma espécie de "revisão geral" do sistema político americano. Uma mensagem disruptiva que soa a estertor. Mas será?
A Antena 2 tem um novo site dedicado à Ópera, onde se pode ouvir a rádio em directo, vários podcasts, libretos e letras originais com tradução de centenas de óperas e canções, actualidades e muito mais. Ainda estou a descobrir, mas parece bastante completo.
Na perspectiva do marketing (sim, o serviço público também tem marketing) Rui Pêgo explica que as novas ofertas de rádio na plataforma Web passam pelas "rádios de oportunidade" e as "rádios estratégicas".
Segundo a Lusa, as "rádios de oportunidade" surgiram em 2006, com a Rádio Mozart, por ocasião dos 250 anos do nascimento do compositor austríaco, a Haydn em 2009, dedicada a este criador no duplo centenário da sua morte, a Vivace, em 2010, quando se comemoraram os 200 anos do nascimento de Chopin e de Schumann. Em termos de "rádios estratégicas", em 2010 foram lançadas a Antena3 Rock e Antena3 Dance, e em janeiro a Antena1 Fado, integrando um universo em que se incluem a Rádio Lusitânia, destinada a música portuguesa, e a Antena1 Vida, com conteúdos de cidadania.
Esperemos que estes arrojados conceitos de oportunidade e estratégia não colidam com nenhum conceito de serviço público, mesmo em pro bono.
A luta greco-romana tem tido ultimamente, pelas piores razões, (des)honras de capa em todo o mundo. Teme-se que esta velha modalidade europeia se venha a transformar numa luta de galináceos.
(Imagem Dolce & Gabanna)
"Qualquer elevador em que entre uma mulher torna-se um focus group." - Faith Popcorn
As declarações de António Costa durante uma entrevista à Benfica TV inflamaram, muito naturalmente, os mais puros espíritos sportinguistas. Conforme reproduz "A Bola", o presidente da Câmara Municipal de Lisboa espera poder receber em breve o Benfica no Paços do Concelho, tal como aconteceu após a conquista do campeonato nacional no final da época 2009/2010. «Espero que tenha sido um ensaio para várias recepções nos Paços do Concelho. Esta era uma boa época para voltar a receber o Benfica», expressou António Costa, entrevistado pelo canal televisivo do clube da Luz.
Apanhei estas declarações num post do José de Pina no Facebook com um comentário que resume tudo aquilo que foi entretanto comentado pelas redes sociais e na blogoesfera verde : "
Parece evidente que o cidadão António Costa tem o direito de assumir a sua preferência clubística (esta é uma marca que normalmente nos acompanha vida fora e há que assumi-la sem medos, para o bem e para o mal). Já o António Costa presidente da Câmara de Lisboa sofreu o efeito descrito na famosa frase de McLuhan "O meio é a mensagem". Sofre o efeito do meio por duas vias:
- no conteúdo (na mensagem) que se sente obrigado a dirigir aos adeptos benfiquistas, uma vez que está a falar para um meio inequivocamente identificado com o clube. É uma espécie de peer pressure que leva o entrevistado a dizer o que a audiência quer ouvir.
- e também pela repercussão e amplificação das declarações noutros meios de comunicação e em particular nos meios desportivos que, sabemos, são os de maior audiência em Portugal.
Este episódio, que colará a António Costa a indignação sportinguista como a indignação dos portistas se colou a Rui Rio, se tem uma explicação razoável em termos conceptuais, revela um erro de palmatória: pensar que uma entrevista a um meio desportivo não tem de ser cuidadosamente preparada.
É que esta entrevista acabou por ser um dos piores momentos de comunicação política de António Costa.
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