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Depois dos livros e dos filmes sugeridos como presente de natal aos membros do governo pelo Luis Paulo Rodrigues e pelo Rui Calafate, fica aqui a minha lista de óperas para alguns dos elementos do executivo:
Pedro Passos Coelho – Werther, no papel do próprio mas em registo de barítono (é difícil mas o papel não tinha sido escrito para ele)
Vítor Gaspar – Turandot, no papel de Amore
Paulo Portas – Faust, no papel de protagonista, cela va sans dire
Paula Teixeira da Cruz - Der Rosenkavalier, no papel de Marechala
Miguel Relvas – Don Giovanni, no papel de Comendador
Álvaro Santos Pereira - La Forza del Destino, no papel de Don Álvaro, pois claro
Assunção Cristas - Faust, no papel de Marguerite
Paulo Macedo - Le Médecin malgré lui
Para visonamento colectivo na happy hour do conselho de ministros, sugiro Die Götterdämmerung.
Feliz Natal.
1. Não enviar e-mails informais aos jornalistas, sobretudo aos jornalistas amigos.
2. Propor umas sessões de media training à PSP
Este é o polémico logotipo dos Jogos Olímpicos 2012, que vão acontecer em Londres, depois de uma renhida disputa com Paris, Moscovo, Madrid e Nova Iorque. O logo foi muito discutido e criticado pelo seu design considerado demasiado arrojado. Mas venceu. E o video abaixo mostra-nos como foi brilhantemente defendido pelos criativos junto do cliente.
Perguntaram-me, há tempos, no Twitter, que livros de Public Relations poderia recomendar. Para além das bíblias reconhecidas, o blog The PR Coach acaba de compilar mais de 200 livros, que abordam temas como a própria profissão, comunicação de crise, relações com os media, comunicação interna, redes sociais e estratégia, facilmente encomendáveis pela Amazon.
São sobretudo livros de origem norte-americana, mas aqui ficam.
Por cá, a edição nesta área tem sido escassa. Muito recentemente, foi lançado “Mais Capital com as Relações Públicas” de João Figueiredo, presidente da Associação de Relações Públicas dos Açores, e "Marketing Interno e Comunicação", de Jorge Remondes.
Na área do marketing, não posso deixar de referir o excelente "Marketing Ombro-a-Ombro" de João Pinto e Castro, lançado esta primavera e que, através de case studies, lança pistas sobre as melhores estratégias de marketing nos social media.
Se quiserem contribuir com edições nacionais que me tenham escapado, deixem aqui os vossos alertas e faremos um post com todos os livros relevantes editados em Portugal.
"I became a journalist partly so that I wouldn't ever have to rely on the press for my information."
Christopher Hitchens (1949-2011)
O resumo do ano que está a acabar baseado nos termos mais buscados no Google. Um ano praticamente para esquecer.
Parece ser na essência uma questão geracional, mas o facto dos patrões dos gigantes Publicis e WPP rejeitarem o Twitter não deixa de causar estranheza. Mais ainda quando as principais razões invocadas são a "falta de tempo" e "o desinteresse em partilhar informação pessoal", como afirmaram numa conferência organizada pela Reuters.
Felizmente, as suas equipas - e nomeadamente as das relações públicas - sabem que as redes sociais são hoje uma ferramenta incontornável de comunicação e engagement com os consumidores e outros stakeholders.
Claro que as empresas de comunicação podem trabalhar activamente contas dos seus clientes nos novos media, sem terem as próprias marcas uma presença e influência nos mesmos. É o eterno problema da casa de ferreiro espeto de pau. E, de facto, as agências estão tão ocupadas a promover perfis de marcas, personalidades e eventos que não lhes sobra tempo para pensar nos seus próprios perfis. São muito raros o casos em que as agências conseguem manter uma presença constante e pertinente nas redes, até porque geralmente não têm ninguém dedicado à sua marca como têm para as marcas clientes.
Também é verdade que os perfis corporativos de agências são geralmente pouco interessantes. Muito mais interessantes são os perfis dos profissionais e dos dirigentes. Gostamos mais de seguir e falar com pessoas que com empresas. Quando se trata de pessoas que consideramos especialistas numa matéria, gostamos de partilhar os seus pensamentos, as suas leituras e que nos indiquem as tendências e o que vale a pena seguir. Melhor ainda, gostamos de poder discutir com eles e fazer-lhes perguntas. E, indirectamente, ligamo-nos à empresa e às marcas que representam.
E por isso não deixa de ser estranho que os gurus da comunicação, mesmo que de uma geração não "digital native", proclamem com tanta ingenuidade a sua resistência às redes sociais.
Show girl com auto-retrato, 1949
Antes de se tornar realizador de culto, Stanley Kubrick foi durante cinco anos fotojornalista da Look Magazine. O City of New York Museum decidiu imprimir uma edição limitada de algumas das suas melhores fotografias, tiradas quando tinha entre os 18 e 20 anos. Podem ser encomendadas on-line aqui, por 250 dólares.
Shoe Shine Boys, 1947
Student at Colombia University, 1948
Esta promoção de uma nova conta no Twitter é das coisas mais bem feitas que vi nos últimos tempos. A conta em promoção @TweetTheBible86 é uma ideia, digamos, peregrina: vai postar um verso da Bíblia católica por dia, o que lhe projecta uma longevidade de 86 anos. Poucos cá estaremos até ao fim da conta, mas vejam este filme de lançamento.
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