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Descubra as diferenças

por Alda Telles, em 28.02.12



 


 


Primeiro estranhei ver uma fotografia de perfil de Sarkozy na sua nova conta do Twitter, criada para a campanha eleitoral. Mandam as regras que os candidatos olhem de frente, com olhar simultaneamente franco, leal, sereno e positivo para os seus potenciais eleitores.


Depois fui ver a conta Obama Biden, criada com os mesmos objectivos.


E percebi tudo. Incluindo as semelhanças despudoradas e as diferenças abissais.


E você, que diferenças encontra?


 


 


 

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A brief history of Public Relations

por Alda Telles, em 28.02.12

 



 


Numa excelente infografia, a empresa de monitorização de media Press Index faz uma resenha histórica da indústria de relações públicas. A história vai desde o termo "Propaganda" cunhado no século 17 pela Igreja Católica até à criação do conceito PR 2.0 por Brian Solis no final do século 20. Thomas Jefferson terá sido a primeira pessoa a usar o termo Public Relations, num discurso ao Congresso e a primeira agência de RP nasceu em 1900 nos Estados Unidos. São ainda evocados os grandes protagonistas da indústria, como Ivy lee e Edward Bernays. Por ser uma história contada na óptica anglo-saxónica, tem uma falha grave: não menciona lpm.

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Doutores engenhosos e doutores mentirosos

por Alda Telles, em 20.02.12


 


Já tinha avisado o Rui Calafate que ia escrever sobre isto. O Rui escreveu um post no seu blog e depois na briefing, a propósito da "fonte próxima da direcção do Sporting" que, aparentemente, induziu a Lusa em erro, ao atribuir as razões da dispensa de Domingos Paciência a contactos com o FCP. No caso, o Rui defende a identificação da fonte pela Lusa.


 


Mas não é sobre esse tema que eu quero falar.


Do que discordo, em ambos os textos do Rui Calafate, é da sua utilização do termo "spinning" e "spin doctor", associando-os à transmissão de mentiras, falsidades e difamações.


É uma associação recorrente, e a vox populi gosta de associar as chamadas agências de comunicação e os chamados assessores de imprensa a práticas pouco éticas. Não nos cabe a nós, profissionais, cavalgar nessa onda.


Acontece que o trabalho de mentir, falsear e difamar não corresponde ao termo. Os spin doctors, de que o nosso antepassado Edward Bernays é o expoente máximo, não mentem, trabalham a informação "de forma criativa", com o objectivo de favorecer uma determinada interpretação dos factos. 


 


Entre as várias técnicas de spin, utiliza-se frequentemente o "cherry picking", que consiste em usar selectivamente os factos ou números que suportam uma posição, ou o lançamento de um facto positivo que desfocalize de notícias menos favoráveis, etc.


Tudo temas que hoje são mais que debatidos e até identificados por não profissionais como técnicas, contestáveis ou não, mas dentro da verdade, mesmo que uma verdade parcial.


 


Para mentiras e falsidades o nome é outro, bem mais simples: mentirosos.


Se a "fonte" da Lusa inventou um facto, essa fonte não fez spin. Mentiu, simplesmente.

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Keep Calm and have a drink

por Alda Telles, em 03.02.12


Na crise está sempre uma oportunidade. Deve ter sido isso que viram os monárquicos para, numa altura em que todo um continente está à deriva, lançarem um manifesto pela restauração da monarquia.


Irei pois com grande curiosidade assistir ao debate promovido pelo BAR-man João Gomes de Almeida esta noite no Frágil. Não sei se tem presença confirmada, mas o debate que mais me entusiasmaria seria o do José Adelino Maltês com o José Adelino Maltês, que tinha há uns dias a seguinte posta no facebook: "Para os devidos efeitos, reafirmo que não faço parte, como sócio ou dirigente, de nenhuma associação republicana nem monárquica. Mas nem por isso deixo de reivindicar a minha qualidade de republicano e monárquico. Assumindo a necessidade de restaurarmos imediatamente a república. Para podermos, livres, assumir a libertação. Sou contra os monárquicos que apenas são anti-republicanos e contra os republicanos que apenas são anti-monárquicos. Isto é, contra os que, matando o rei, assassinaram a república. Prefiro o armistício moral da paz dos bravos, em nome da pátria."


 

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