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A propósito do meu post sobre os problemas das notícias on-line, o jornalista João Pedro Henriques assumiu um ataque meu ao jornalismo e, de permeio, um exercício de spinning, acho. (Teve ainda uma tresleitura ao atribuir o post ao meu blogmate lpm, totalmente alheio à problemática, segundo me disse o próprio).
Não considerando que os erros de informação ali relatados sejam de menor importância, a minha análise incidiu sobretudo sobre a nova realidade do sistema noticioso e informativo. Tudo, praticamente tudo, se passa on-line, o que dá uma responsabilidade acrescida aos produtores, mas também aos reprodutores de informação. Esse era o ponto principal do post.
Não deve ser indiferente a uma pessoa ser absolvida e culpada sobre o mesmo assunto em menos de uma hora, assim como não é indiferente um país cair ou subir num ranking de desenvolvimento humano. E não é indiferente o tempo que a versão errada perdura nos media.
Estamos todos de acordo que errar é humano, mas persistir no erro, como segue na expressão latina, é diabólico. Pareceu-me que a Lusa corrigiu assim que pôde os seus erros, mas muitos os meios que nela beberam persistiram durante várias horas. O que é inadmissível numa plataforma que se actualiza ao segundo.
Estamos todos a aprender, mas é preciso começar por admitir que queremos aprender. Só isso.
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