Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]


O Facebook é uma arma?

por Alda Telles, em 13.02.11


 


A tentação, sobretudo para quem está longe e segue os acontecimentos pelos social media, é achar que a revolução no Egipto aconteceu graças às redes sociais. Este é um tema em aceso debate, ao mesmo tempo que se fazem comparações com outras revoluções em tempos em que não existia internet, e muito menos Facebook.


 


A abordagem de Micah L. Sifry , autor do livro "Wikileaks and the age of transparency", parece-me bastante equilibrada pelo que recomendo aqui a sua leitura. Uma coisa é certa:as redes sociais constituem uma arma cada vez mais poderosa contra os regimes autoritários e o que aconteceu no Egipto vai ter um efeito replicador no mundo, árabe mas não só.


 


A internet em si não chega para fazer uma revolução, mas ajuda. As revoluções raramente são "do povo", mas de uma elite que, depois, a"passa" para o povo. Nesse sentido, a pouca cobertura de internet e de redes sociais no Egipto foi suficiente para os organizadores, um segmento da população educado e com acesso a meios tecnológicos (mais que os "jovens"), as utilizarem de forma eficaz.


E terão também um papel relevante nos períodos pós-revolução.


 


Revoluções, sempre houve, mas nunca mais serão as mesmas. E José Mário Branco cantaria hoje "O Facebook é uma arma".


 


(A foto é da CNN).


 

Autoria e outros dados (tags, etc)



Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.


Arquivo

  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2012
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2011
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2010
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D