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Interessante ensaio de Alfredo Barroso hoje no i sobre a terceira via e os perigos do centrão para a qualidade da democracia e o rejuvenescimento do pensamento político. Uma lúcida, porém quixotesca, esgrima contra a profissionalização dos políticos e a auto-reprodução das oligarquias partidárias.
Erradamente, o "gancho" do ensaio foca-se em José Lello, virulentemente usado como o paradigma do apparatchik. Erradamente, porque o alcance da reflexão é muito mais vasto e extravasa o próprio Partido Socialista, mas, sobretudo, porque usa como contraponto Manuel Alegre e Manuel Maria Carrilho. Duas figuras apavonadas cuja existência e sobrevivência política, já foi repetidamente demonstrado, depende exclusivamente do espaço que o partido sempre lhes condescendeu.
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