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Muito brevemente, a profissão de jornalista vai ser dominada pelas mulheres - a profissão de consultor de comunicação e relações públicas já o é. O que é interessante para o futuro convívio destas duas profissões.
Não sei qual a razão para esta apetência feminina pelo jornalismo (nos últimos 5 anos entraram 508 homens e 706 mulheres), mas esta evolução coincide com um desânimo cada vez maior em relação à profissão.
Entre vários indicadores que podemos retirar do estudo "Retrato Sociológico do Jornalista Português", os jovens jornalistas queixam-se de individualismo, falta de solidariedade, cultura da hierarquia e já não acreditam no papel do jornalista nos processos de mudança social. Acabou-se o fascínio da "tribo jornalística".
Quando a crise de valores se junta à crise das audiências, o retrato é cada vez mais preocupante.
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