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A ideia não é nova, há vida para além do PIB ("para além do défice", na versão lusa).
Depois de Sarkozy se ter interessado em 2008 pelo tema, o relatório Stiglitz/Sen diz-nos que há que medir sistematicamente o bem-estar das pessoas e das sociedades como parte de um sistema de contabilidade alargado.
Agora foi a vez do governo britânico, que decidiu criar o seu próprio índice de felicidade do país.
Se a ideia se alastrar à União Europeia, e os países começarem a ser analisados pela conjugação da economia com o bem-estar, Portugal cairá, redondamente, ainda mais para o fim da tabela.
No país do copo eternamente meio-vazio, só ficamos à frente da Ucrânia e da Bulgária.
Estarão os mercados a olhar também para isto? Não será a altura de incluir o Prozac no Plano Nacional de Medicação obrigatória?
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